Resumo do livro O Convidador de Pirilampos

Resumo do livro O Convidador de Pirilampos

O resumo do livro O Convidador de Pirilampos, escrito por Ondjaki, acompanha a jornada de um menino e seu avô que dividem descobertas relacionadas à natureza por meio da observação. A obra tem como principal inspiração as histórias sem luz elétrica. Hoje, o Escritora de Sucesso mostra todos os detalhes sobre o livro.

Resumo do livro O Convidador de Pirilampos

O livro O Convidador de Pirilampos narra a história de um garoto que tem medo do escuro e gosta de colocar a ciência no seu cotidiano. Por conta disso, ele inventa objetos para observar os pirilampos.

Seu avô o acompanha nessa jornada, trazendo para a narrativa uma relação entre as gerações em questão. Para isso, ambos compartilham suas observações e juntam suas melhores características para isso, como a criatividade e a sabedoria.

No início da história, o escritor oferece uma representação fictícia e poética do céu em época de lua nova, com estrelas cativantes mostradas ao seu redor. Na Grande Floresta, os pirilampos brilham.

A narrativa nos conta que o personagem principal adorava fazer passeios na Grande Floresta. No entanto, isso só acontecia durante o dia. Quando era noite, seu avô precisava o acompanhar, mesmo se o ambiente estivesse iluminado por todas as estrelas do universo.

Em um certo passeio noturno, o garoto levou sua mochila que continha alguns de seus objetos. A primeira invenção se tratava de um aumentador de caminhos, montado a partir de um conjunto de três lentes, juntadas com cordas e arames. Ele podia ser utilizado para mostrar o caminho para quem estivesse perdido na floresta.

O segundo objetivo inventado pelo menino se tratava de um binóculo formado por uma lente apenas. Por conta disso, o garoto deu-lhe o nome de “unóculo”. Aquela era a invenção preferida dele, já que ela o ajudava a ler a luz dos pirilampos.

Por fim, o menino retira de sua mochila a terceira invenção, fazendo seu avô abrir um sorriso de orgulho. Isso porque se tratava de uma pequena caixa que o ajudava a colocar sua ciência em prática. Aquela invenção era essencial para estudar os pirilampos.

De acordo com o garoto, o “convidador de pirilampos” precisava funcionar da seguinte maneira: o unóculo era colocado em uma árvore na direção do aumentador, que tinha que estar encostado na pedra, e o convidador ficava do seu lado.

Depois que terminou de montar seu equipamento, o garoto voltou para casa com o seu avô. Durante a noite, alguma coisa incrível começou a acontecer, assim que uma luz adentrou no unóculo, passando pelo aumentador e gerou um brilho que alcançou o convidador. Aquilo resultou em cores que variavam entre vermelho, amarelo, roxo, laranja, verde e azul.

Aquele fenômeno era algo tão inovador e encantador que os velhos pirilampos se negavam a ver. No entanto, os mais novos não conseguem ignorar tamanha beleza, e acabaram entrando na caixinha, ficando presos no mel colocado no chão do convidador.

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Pirilampos são capturados

No outro dia, o garoto retornou à floresta com o seu avô para recuperar o seu convidador de pirilampos. O avô disse para o seu neto que aquilo se tratava de uma armadilha, mas o menino insistiu falando que era um convidador. Além disso, ele acrescentou dizendo que tinha uma casa especial para eles junto a outros pirilampos que estavam no quintal.

Dessa forma, os pirilampos logo foram colocados na gaiola junto com os outros que já tinham sido capturados. Aquela “casa” ficava instalada em frente a janela do garoto.

Em certa ocasião, enquanto os pirilampos eram observados pelo garoto, o avô foi até o quarto e ficou surpreso quando o neto disse que conseguia conversar com os pirilampos por meio de código Morse, tudo com ajuda de uma lanterna.

Durante uma conversa, o garoto queria saber como eram nomeados os pirilampos que não tinham luz, e um deles o respondeu dizendo que os chamavam de pirivelhos. Além disso, eles não podiam ser colocados na gaiola, pois contavam histórias e contos muito antigos.

Assim que a pilha da lanterna acabou, o avô foi buscar uma vela e mostrou como o garoto deveria continuar a conversa. No outro dia, depois de uma chuva, o ambiente cheirava a terra molhada. Um dos pirilampos começou a observar a relação entre o menino e o seu avô, que conseguia ser compreendido apenas em uma simples conversa.

Quando já era noite, o garoto foi até a gaiola dos pirilampos para conversar. Porém, quando viu, eles não estavam mais brilhantes, uma vez que não estavam mais na Grande Floresta. De acordo com um deles, o brilho era decorrente das histórias contadas pelos pirivelhos.

Como é o final do livro O Convidador de Pirilampos

Com aquela situação, o garoto ficou bastante triste, e resolveu soltar os pirilampos que havia capturado. Além disso, o menino também ressaltou que ele podia contar histórias para as criaturas. Ele não sabia, mas se não fizesse isso, os contos dos pirilampos iam se perder para sempre.

Em seguida, o menino levou o convidador até a Grande Floresta e libertou todos os pirilampos. Um deles pediu para que o garoto deixasse seus equipamentos no ambiente, porque além de produzirem luzes incríveis, eles conseguiam ajudar os pirivelhos, que iriam conhecer outros tons e ficariam inspirados para contar novos contos.

Quando se despediu, o garoto disse que estaria na janela de casa lendo as histórias que seriam contadas pelos pirivelhos.

O que o livro O Convidador de Pirilampos nos ensina

O livro nos ensina a importância da interação entre as velhas e novas gerações. Assim como essa relação era importante no mundo do menino e do avô, os pirilampos também tinham essa conexão, e dependiam dela para sobreviver.

Por que a ilustração é importante

O livro é ilustrado a partir de uma cor preta, com o objetivo de representar a noite escura. No decorrer da narrativa, podemos ver que a luz projetada pela Lua gera um leve clareamento, que resulta na cor cinza sobre a imagem dos personagens e da floresta. Depois, as páginas recebem uma iluminação dos pirilampos, o que se segue por toda a história.

Todos esses aspectos contribuem para que a experiência do leitor seja ainda mais interessante, uma vez que existem inúmeros recursos visuais que podem ser combinados com os eventos da narrativa.

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Larissa Rogenski

Graduanda do curso de Engenharia Química pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, destaca-se também nas ciências humanas, complementando o time de redação do Escritora de Sucesso, publicando conteúdos relevantes diariamente.

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