Nova Ortografia da Língua Portuguesa: Regras, Hífen e Mais
A língua portuguesa, como qualquer idioma vivo, passa por transformações ao longo do tempo. Uma dessas evoluções recentes é a Nova Ortografia da Língua Portuguesa, que trouxe alterações significativas nas regras gramaticais, visando simplificar a escrita e promover uma padronização mais clara. O Escritora de Sucesso reforça que, dentre as mudanças, destaca-se a revisão das normas referentes ao uso do hífen, trazendo impactos notáveis em diversos contextos linguísticos.
O que mudou na Nova Ortografia da Língua Portuguesa?
Uma das mudanças mais notáveis na Nova Ortografia é a reformulação das regras do hífen, aspecto que gerou considerável discussão e adaptação por parte dos falantes da língua portuguesa. Antes da reforma, o hífen era utilizado em diversos casos, incluindo em palavras compostas e na formação de determinados vocábulos. Contudo, com a implementação da Nova Ortografia, houve uma simplificação e uniformização dessas regras.
No que se refere ao uso do hífen em palavras compostas, a Nova Ortografia microondas, por exemplo, trouxe alterações significativas. Até então, palavras como “micro-ondas” eram escritas com hífen, mas agora adotam a forma sem o conectivo. Esse ajuste busca simplificar a escrita e adequar a língua às transformações sociais e tecnológicas da contemporaneidade.
Outro exemplo notório é a expressão da nova ortografia bem-vindo, que, no Novo Acordo, passa a ser escrito sem o hífen, tornando-se “bem vindo”. Essa mudança reflete a tendência de simplificação gráfica e alinhamento com as práticas linguísticas cotidianas.
Quais são as regras da Nova Ortografia?
Além das mudanças específicas no uso do hífen, a Nova Ortografia da Língua Portuguesa também introduziu outras regras importantes. A simplificação da acentuação gráfica em algumas palavras, como “ideia” e “assembleia”, destaca-se como uma das alterações mais notáveis. Essa medida busca uniformizar o uso de acentos, reduzindo as exceções e facilitando a compreensão e aplicação das normas ortográficas.
Ademais, a Nova Ortografia reforça o emprego da letra “k”, antes pouco utilizada no português. Palavras estrangeiras incorporadas à língua, como “karma” e “hiking”, passaram a ser escritas com essa letra, refletindo a diversidade linguística e cultural.
Nova Ortografia Uso do Hífen
A Nova Ortografia da Língua Portuguesa, em vigor desde 2009, trouxe alterações significativas no uso do hífen, gerando debates e adaptações por parte dos falantes do idioma. Essas mudanças buscam simplificar a escrita e promover uma maior uniformidade nas regras gramaticais. Vamos explorar as principais transformações no uso do hífen segundo a Nova Ortografia.
Antes da reforma ortográfica, o hífen tinha emprego em diversas situações, especialmente em palavras compostas e na formação de determinadas expressões. Contudo, a Nova Ortografia buscou simplificar essas regras, eliminando casos considerados redundantes ou de difícil aplicação.
Palavras Compostas
Uma das mudanças mais perceptíveis ocorreu no caso de palavras compostas. Anteriormente, era comum o uso do hífen em termos como “micro-ondas” e “autoescola”. Com a Nova Ortografia, essas palavras passaram a ser escritas de forma simplificada, eliminando o hífen e tornando-se “microondas” e “autoescola”. Essa alteração reflete a busca por uma grafia mais simplificada e alinhada com a evolução linguística contemporânea.
Expressões de Uso Frequente
Outra mudança relevante diz respeito a expressões cotidianas, como o tradicional “bem-vindo”. Antes da reforma, essa expressão era escrita com hífen, mas a Nova Ortografia trouxe a simplificação, resultando na forma “bem vindo”. Essa adequação visa facilitar a escrita e promover uma uniformidade nas formas de tratamento e saudação.
Hífen em Transformação
A Nova Ortografia também impactou o uso do hífen em situações específicas, como nas palavras que indicam datas-limites, como “dezesseis de julho”, e em expressões como “pós-graduação”. Nesses casos, a norma estabelece a continuidade do uso do hífen, mantendo a coesão e a clareza na escrita.
Nova Ortografia Acentuação
A Nova Ortografia da Língua Portuguesa, implementada em 2009, trouxe consigo não apenas mudanças no uso do hífen, como discutido anteriormente, mas também simplificações nas regras de acentuação gráfica. O intuito principal foi promover uma escrita mais uniforme e facilitar a compreensão das normas ortográficas. Vamos explorar as principais alterações no tocante à acentuação segundo a Nova Ortografia.
Fim das Acentuações Diferenciais
Antes da reforma, utilizava-se o acento circunflexo em algumas formas verbais para diferenciar a pronúncia e o significado entre palavras homógrafas. Com a Nova Ortografia, essa diferenciação teve eliminação, e palavras como “pôde” (passado) e “pode” (presente) passaram a ser grafadas da mesma forma. Essa mudança simplifica a escrita e reduz as exceções nas regras de acentuação.
Ditongos Abertos
Outra alteração relevante diz respeito aos ditongos abertos “éi” e “ói”. Antes da Nova Ortografia, algumas palavras com esses ditongos tiveram acentuação, como “idéia” e “jibóia”. Com a reforma, a acentuação teve eliminaçã, resultando em “ideia” e “jiboia”. Essa mudança simplifica a grafia e torna as regras de acentuação mais uniformes.
Hiatos: Mantendo a Acentuação nas Paroxítonas Terminadas em Ditongo
As paroxítonas terminadas em ditongo, como “ideia” e “assembleia”, mantiveram a acentuação na Nova Ortografia. Esse aspecto destaca a importância de manter a clareza na pronúncia dessas palavras, garantindo uma escrita mais precisa e coerente.
Palavras Estrangeiras
Com a Nova Ortografia, houve uma maior aceitação de palavras estrangeiras na língua portuguesa. Além disso, em alguns casos, a introdução do acento agudo em determinadas palavras estrangeiras teve permissão, como em “hambúrguer” e “bistrô”. Essa adaptação reflete a influência cultural e o dinamismo linguístico.
Quando foi a mudança da Nova Ortografia?
A implementação da Nova Ortografia da Língua Portuguesa iniciou-se em 2009, quando as novas regras tiveram oficialização no Acordo Ortográfico, assinado por diversos países lusófonos. Entretanto, a plena vigência do acordo ocorreu de forma gradual, permitindo um período de adaptação.
No Brasil, por exemplo, a obrigatoriedade do uso da Nova Ortografia começou a ter exigência oficialmente em 1º de janeiro de 2016. Desde então, livros didáticos, documentos oficiais e demais produções escritas devem seguir as normas estabelecidas pela reforma ortográfica.
A Nova Ortografia 2024 continua a influenciar a produção escrita, promovendo uma maior padronização e adequação às transformações linguísticas e sociais. A compreensão das regras e a adaptação constante são essenciais para garantir uma comunicação eficiente e alinhada com as normas gramaticais em constante evolução.
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